segunda-feira, 1 de dezembro de 2014
quinta-feira, 30 de outubro de 2014
A RUA DO GIZ.
Uma poesia de Roberto Celestino.
Eu quero me mudar
Para a Rua do Giz.
Lá tudo é tranquilidade,
Lá se vive de verdade
Lá se sabe ser feliz.
Suas casas tão bonitas
Com suas cores tão belas,
Tem azuis da cor de anis
Verdes, rosas e amarelas.
Eu vou pra Rua do Giz.
As calçadas são vazias
Por ali ninguém se vê,
Pois em casa estão a ler
Um poema em que se diz:
Eu vou pra Rua do Giz.
Lá eu tiro meu stress,
Um bom livro é companhia,
Aproveito a calmaria
O silêncio dos guris.
Se agora eu pudesse
Ia pra Rua do Giz.
Do meu quarto observo
E me ponho a pecar,
Pecar só por invejar
Esse povo tão feliz.
É lá que eu quero morar
Morar na Rua do Giz.
Lá eu quero escrever
Muitos livros, às dezenas,
Lá eu sei muitos poemas,
Farei mais do que já fiz.
Minhas malas vou fazer
Se alguém quiser me ver
Venha pra Rua do Giz.
sábado, 18 de outubro de 2014
Campanha Mundial de combate ao Câncer de Mama
(Roberto Celestino)
É bem sorrateiro um inimigo invisível
De modo terrível é que ele aparece,
Procura alguém que não é prevenido
Vem bem escondido, e perigo oferece.
Ali acontece o que mais se temia,
E logo inicia uma luta feroz,
Quem não esperava que fosse atacado
Vê-se hostilizado pelo seu algoz.
O câncer de mama é esse inimigo
Que põe em perigo a quem não atenta,
Para a prevenção desse mal tão
selvagem
Que mina a coragem de quem ele
enfrenta.
Mas força é preciso para o vencer
Também conhecer que a cura existe,
Cuidando a tempo se livra da morte
Pois ele é mais forte, para quem
desiste.
Então meu conselho a todas mulheres
Se queres viver sem a preocupação,
De ser surpreendida por isto algum
dia
Não seja tardia quanto à prevenção.
Que sejam de fato amigas do peito
Do seu próprio peito que possam
cuidar,
Se o peito até pode ser cheio de
amor,
Cuide bem do peito pra não esvaziar.
É preciso ter e levar a consciência
Que existe urgência para combater,
O câncer de mama no mundo inteiro
E como guerreiros, o câncer vencer.
Façam seus exames para a prevenção,
E as chances da cura irão multiplicar,
E assim a vitória será garantida
Em nome da vida, nós vamos ganhar.
O outubro Rosa é um movimento
Pra conscientizar sobre o terrível
mal.
A luta, porém é o ano inteiro
Não baixem a guarda se não é fatal.
O mundo inteiro está envolvido
Unido a lutar contra o câncer de
mama,
Divulgue a campanha para o combater
Não deixe-o vencer, a quem você ama.
domingo, 14 de setembro de 2014
quarta-feira, 18 de junho de 2014
A FRONTEIRA ENTRE A VIDA E MORTE
Uma poesia de Roberto Celestino
Numa cruz numa beira de estrada
Em um laço no final da corda,
Em um sono que não mais acorda
Numa bala que foi deflagrada.
Em um parto onde começa a vida
Em um leito onde a vida é quem parte,
Desenhada está em
qualquer parte
Uma linha onde finda a corrida.
Na doença que causa a dor,
Em um lago que a vida afogou
Numa faca que causa um corte.
Ela existe embora não vemos
Muito embora também passaremos,
Na fronteira, entre a vida e a morte.
sexta-feira, 9 de maio de 2014
Liberdade engaiolada
Imagem: David Siqueira-Teresópolis-RJ
http://www.designup.pro.br/pro/dleafy
Uma Poesia de Roberto Celestino
Eu vivo pensando, o que possa eu ter feito
Pois vivo do jeito que vive um bandido,
Embora inocente eu fui condenado
Viver afastado do campo querido.
Desejam ouvir o meu canto de açoites
De dia ou de noite na minha gaiola,
Meu canto é tristeza é de puro lamento
Sem contentamento ele não me consola.
Olho a portinhola da minha prisão
Lamento por não saber como a abrir,
Me vejo fadado a uma prisão eterna
Aqui se encerra o sonho de partir.
Eu posso sentir no meu sonho saudoso,
Quanto era gostoso eu poder voar,
Vivia a explorar esse mundo inteiro
Sem ser prisioneiro de tempo ou lugar.
Sementes eu tinha para me fartar
Matar minha sede sempre consegui,
Banhava-me em poças de águas tão claras
Nada se compara com isso daqui.
Aqui nunca mudam a minha ração
Pois sempre me dão uma porção de alpiste
A água que eu bebo quase sempre é morna
Tudo aqui se torna em vida tão triste.
Será que existe maior injustiça?
Pois isso atiça o meu lamentar,
Minha liberdade tão morta eu vejo
Mas vive o desejo de ainda voar.
Sou como criança sem suas perninhas
Ao ver coleguinhas em volta andando,
Pois que me adianta ter duas asinhas
Se o resto da vida vou viver pulando.
Fico aqui pensando em como será
Quando então chegar a idade avançada,
Já mudo e doente irão me soltar
Dizendo que eu já não sirvo pra nada.
Em algum telhado eu vou ser liberto
E ver de tão perto o que sempre sonhei,
Percebo que o tempo na minha gaiola
Foi minha degola e voar já não sei.
Sem rumo e com fome enfim morrerei
Por fim cumprirei minha triste sentença,
Mas no céu das aves, eu sei voarei
Pois fui condenado na minha inocência.
sábado, 26 de abril de 2014
domingo, 13 de abril de 2014
Viajando pelos contos infantis.
Eu
confesso que aprendi
No meu
tempo da infância,
Com
histórias de criança
Coisas
que nunca vivi.
No
entanto ali eu vi
Como
poder viajar,
Sem nem
sair do lugar
Através
de cada história,
Que
inda vivem na memória
E lá
sempre vão estar.
Viajei
com Chapeuzinho
Para a
casa da vovó,
Lobo
mal cacei sem dó
Que
fugiu aos três porquinhos.
Ajudei
os gorduchinhos
Quando
o lobo lá passou,
E em
vão ele soprou
Na casa
que construímos,
Bem
seguros nos sentimos
E lobo
nos deixou.
Passeei
com a Emília
No
Sítio do Pica-pau,
Vi a
Cuca intentar mal
Contra
toda a família.
Pelo
sítio eu fiz trilha
E
caçadas com Pedrinho,
Paquerei
a Narizinho
Muitos
outros conheci,
Só não
vi o tal Saci
Se
escondeu de mim o Neguinho.
Vi
também Branca de Neve
Quando
comeu a maçã,
Naquela
bela manhã
Foi de
sono acometida,
Mas
havia em sua vida
Sete
anões bem dedicados,
A
guardaram com cuidado
Vi
então quando chegou,
E com
um beijo a acordou
O seu
príncipe encantado.
Eu
dancei com Cinderela
Quando
o baile começou,
Já a
Fera não deixou
Eu
dançar com sua bela.
E
olhando da janela
Observei
o João
Plantar
um pé de feijão
Que
dizia ter magia,
Vi o
Pinóquio que mentia
E
crescia o narigão.
Muita
gente conheci
Nas
histórias de criança,
E os
trago na lembrança
Deles
não me esqueci,
Muitas
lutas eu venci
Alguns
reinos conquistei,
E
princesas libertei
De
herói eu fui chamado,
Tudo
isso foi passado
Nas
histórias que encontrei.
Vamos,
pois valorizar
Nossos
contos infantis,
Que nos
deixam tão feliz
E nos
fazem viajar,
Sem vontade
de voltar
Pra
esse mundo adultizado
Onde o
sonho é roubado
Eu
prefiro lá viver,
Quero
ouvir e sempre ler
Esses
contos encantados.
Roberto Celestino.
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