sexta-feira, 25 de dezembro de 2015

Quando não havia Natal


Em um tempo na história
O Natal não existia,
Tudo era escuridão
E nenhuma luz havia.
Era tudo só tristeza
Pois do Natal a beleza
Em nenhum lugar se via.
                       
Ninguém ganhava presentes
Nem se confraternizava,
Pois em nenhum mês do ano
Natal se comemorava.
Noites sem ter luz, então
Imperava a escuridão
E a tristeza dominava.
             
Em determinada noite
O Natal aconteceu,
Na cidade de Belém
Quando lá Jesus nasceu.
No céu estrelas brilharam
Os anjos forte cantaram
Adorando O SENHOR seu.
            
Desse dia em diante
Aconteceu o Natal,
Trazendo ao final do ano
Um sabor especial.
Muita troca de presentes
Entre amigos e parentes
Em um clima fraternal.
             
Os enfeites e as árvores
E toda iluminação,
Que se veem em todo canto
São para a decoração.
Pois a verdadeira luz
Do Natal é O Rei Jesus
Que nos trouxe a Salvação.
             
Jesus trouxe o Natal
E com ele a alegria,
Para a humanidade
Que em tristeza vivia.
Deixe então Jesus nascer
Em tua vida para ser
Um Natal a cada dia.


Roberto Celestino

segunda-feira, 12 de outubro de 2015

Minha infância

Na minha infância eu não tinha dinheiro
Não tinha roupa boa
Não tinha comida boa
Mas eu tinha minha mãe.
Eu não tinha bicicleta
Não tinha bons brinquedos
Nem televisão eu tinha
Mas eu tinha mãe.

Na minha infância
Eu era pequeno,
Tudo era pequeno
Mas eu tinha uma grande mãe.

A nossa casa não tinha nenhum conforto
Mas a presença da minha mãe
Confortava a todos nós.

Eu tive uma infância pobre
Sem luxo,
Sem dinheiro,
Sem quase nada.
Pensava que era pobre
Desejava ficar rico,
Mas eu já era rico
Eu tinha tudo

Eu tinha minha mãe.

sábado, 6 de junho de 2015

Toque de recolher para os artistas.




Olhe aí governador
Preste muita atenção,
Olhe para seu estado
Veja quanta indignação,
Que o senhor provocou
Com a lei que aprovou
Dando à arte restrição.

Falo da Lei quinze mil
Quinhentos e dezesseis,
Do autor Ricardo Costa
Que agiu com altivez.
Me desculpe deputado
Mas não vou ficar calado
Com tamanha estupidez.

Diga-me qual é o mal
Que um artista oferece,
Ao se'apresentar na rua
Quando o dia amanhece,
Eles levam vida dura
Numa luta pró-cultura
Que o ilustre desconhece.

Quem se apresenta nas ruas
Logo cedo tá acordado,
Pois pra dormir até tarde
Tem que virar deputado.
Artista tem que ralar
Precisa se apresentar
Pra ganhar o seu trocado.

Mas não é só por dinheiro
Que o artista se apresenta,
Luta pra fazer cultura
Já que o estado se ausenta.
Na rua e em qualquer parte
Ele mostra a sua arte
E’a cultura ele fomenta.

Seu doutor Ricardo Costa
Tenho muita alegria,
Quando vejo uma criança
Declamando poesia.
Pois isso nos assegura
Que o futuro da cultura
Tem ali a garantia.

Faça leis pra melhorar
No estado a segurança,
Por aqui a violência
Alto índice alcança.
Homicídios e assaltos
Crescem cada dia aos saltos
E em todo estado avança.

Se preocupe em tirar
Dessas ruas os drogados,
Os mendigos que estão
Pela rua amontoados.
Dê qualidade de vida
A essas vidas esquecidas
Pelo poder do estado.

Se importa com criança?
Vá visitar um lixão,
Lá tem muitas pra ajudar,
Com saúde, educação,
E sem terem o que comer
Lá o senhor irá ver
Quem precisa de atenção.

Essa lei é imoral
O’aconselho a rever,
Se só sabe fazer merda
É melhor nada fazer.
Acabou-se a ditadura
Não restrinja a cultura
Já que não quer promover. 

Roberto Celestino
Cordelista

terça-feira, 31 de março de 2015

Taquaritinga do Norte é representada no Café Literário de Abreu e Lima


          A cada último sábado de cada mês, acontece em Abreu e Lima, cidade da região metropolitana do Recife, o Café Literário, onde na ocasião acontecem apresentações culturais de vários gêneros, como: Literatura, Música, Artes Plásticas e muito mais. Nesse mês de março, o evento aconteceu excepcionalmente no domingo, dia 29.
          Entre os muitos artistas que se apresentaram, o Cordelista norte-taquaritinguense Roberto Celestino também marcou presença no evento. Atendendo ao convite do amigo e grande poeta Wilson China, da cidade de Lajedo, Roberto Celestino representou a cidade de Taquaritinga do Norte, declamando  algumas de suas poesias e cordéis.

Com o poeta e amigo Wilson China
                                                                   
Com Sara Maria

          O Cordelista Roberto Celestino, além de escrever seus cordéis no formato tradicional,os folhetos, hoje com mais de trinta títulos, organizou em um livro alguns deles com outras poesias, e em breve estará lançando oficialmente o seu livro, Poesias & Cordéis-Flor de Maracujá, o qual já fez uma pequena tiragem.
          Além do livro, também fez um CD intitulado Liberdade Engaiolada, o qual também estará disponível em breve.

Com Isabel Maia, Gil da Cultura e Wilson China
                                          

          O Poeta norte-taquaritinguense, vem obtendo boa aceitação no meio cultural e conquistando espaço entre os grandes nomes da poesia popular divulgando seu trabalho e levando o nome de sua cidade por onde se apresenta.