Eu
confesso que aprendi
No meu
tempo da infância,
Com
histórias de criança
Coisas
que nunca vivi.
No
entanto ali eu vi
Como
poder viajar,
Sem nem
sair do lugar
Através
de cada história,
Que
inda vivem na memória
E lá
sempre vão estar.
Viajei
com Chapeuzinho
Para a
casa da vovó,
Lobo
mal cacei sem dó
Que
fugiu aos três porquinhos.
Ajudei
os gorduchinhos
Quando
o lobo lá passou,
E em
vão ele soprou
Na casa
que construímos,
Bem
seguros nos sentimos
E lobo
nos deixou.
Passeei
com a Emília
No
Sítio do Pica-pau,
Vi a
Cuca intentar mal
Contra
toda a família.
Pelo
sítio eu fiz trilha
E
caçadas com Pedrinho,
Paquerei
a Narizinho
Muitos
outros conheci,
Só não
vi o tal Saci
Se
escondeu de mim o Neguinho.
Vi
também Branca de Neve
Quando
comeu a maçã,
Naquela
bela manhã
Foi de
sono acometida,
Mas
havia em sua vida
Sete
anões bem dedicados,
A
guardaram com cuidado
Vi
então quando chegou,
E com
um beijo a acordou
O seu
príncipe encantado.
Eu
dancei com Cinderela
Quando
o baile começou,
Já a
Fera não deixou
Eu
dançar com sua bela.
E
olhando da janela
Observei
o João
Plantar
um pé de feijão
Que
dizia ter magia,
Vi o
Pinóquio que mentia
E
crescia o narigão.
Muita
gente conheci
Nas
histórias de criança,
E os
trago na lembrança
Deles
não me esqueci,
Muitas
lutas eu venci
Alguns
reinos conquistei,
E
princesas libertei
De
herói eu fui chamado,
Tudo
isso foi passado
Nas
histórias que encontrei.
Vamos,
pois valorizar
Nossos
contos infantis,
Que nos
deixam tão feliz
E nos
fazem viajar,
Sem vontade
de voltar
Pra
esse mundo adultizado
Onde o
sonho é roubado
Eu
prefiro lá viver,
Quero
ouvir e sempre ler
Esses
contos encantados.
Roberto Celestino.
Adorei!
ResponderExcluirmuito bom
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